
Ao vencer o Brasiliense por 1 x 0 ontem, no estádio Serejão, com o gol de Ramon aos cinco minutos do primeiro tempo em uma cobrança de falta, o Gigante da Colina mostrou à sua torcida cruzmaltina da capital federal o desejo de brigar pelo acesso à Série A. “Cometemos o erro de respeitar demais o adversário e isso no futebol é fatal”, desabafou o meia Rodriguinho. Com o resultado, o Jacaré permanece na décima colocação com 27 pontos. O elenco do Brasiliense viajou na manhã de hoje, às 9h, rumo à Campina Grande-PB, já que enfrenta na sexta-feira, às 21h, o Campinense, último colocado da Segundona. Antes de iniciar o primeiro tempo, via-se o ânimo dos dois elencos. O que ficou só na aparência. O Vasco, que teve mais posse de bola criou mais chances de finalizar as jogadas, partiu de forma compacta e agressiva. Porém, os atletas cariocas adotaram o método do cai-cai perto da área do goleiro adversário para criar chances de abrir o marcador por meio das cobranças de bola parada. E assim conseguiram nos minutos iniciais com o chute de bola parada de Ramon. O Brasiliense, no entanto, estava apático, afobado, nervoso e sem equilíbrio, além dos passes errados de bola. Depois do intervalo, o Jacaré cresceu em campo, principalmente com a entrada de Rodriguinho no lugar de Éder, o que favoreceu a equipe candanga em mais velocidade. No entanto, o grupo de Heriberto da Cunha desperdiçou boas chances de igualar ou até mesmo virar o placar. “Se eles tivessem tido essa mesma atitude e determinação quando o jogo começou, poderíamos ter empatado ou até vencido a partida. Precisamos de atitude”, observou Heriberto. A arbitragem de Heber Roberto Lopes, no entanto, de certo modo, favoreceu a vitória da equipe cruzmaltina. O juiz não marcou um pênalti que o lateral-esquerdo Edinho sofreu aos 15 do segundo tempo. Heber ignorou e aplicou cartão amarelo para o jogador alegando que Edinho se jogou. “Quando ele não quer dar o pênalti, dá cartão amarelo. Se fosse do outro lado, ele marcaria (pênalti)”, cutucou o técnico do Brasiliense, Heriberto da Cunha. Aos 25, o Brasiliense conseguiu empatar com Thiago Félix. Porém, para o bandeirinha, o atleta candango estava impedido. A partir daí, o ânimo dos jogadores caiu. “Saímos infelizes porque não conseguimos o empate em casa, o que em um campenato como esse é importante”, desabafou o zagueiro César Gaúcho.
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