
O Vasco é o campeão brasileiro da Série B de 2009. Na base do sufoco, o time fez a alegria dos mais de 52 mil torcedores presentes ao Maracanã, ao vencer o América-RN por 2 x 1, nesta sexta-feira à noite, pela abertura da 36ª rodada da competição.
Com 76 pontos ganhos, o Vasco não pode mais ser alcançado pelo Guarani, único time que entrou na rodada com chances de ser campeão, além dos cariocas. Este é o segundo título do Rio de Janeiro, que antes já havia visto o Campo Grande ser campeão em 1982. Enquanto isso, o América-RN permanece com 42 pontos e luta contra o rebaixamento.
Cadê o campeão?
O principal erro do Vasco foi antes mesmo de entrar no gramado do Maracanã. Sentindo-se campeão já, o time cruzmaltino atrasou 12 minutos e deixou o América-RN aquecendo sozinho no gramado. O castigo viria logo a frente, logo nos primeiros minutos de partida.
Com tanto tempo para aquecer, o Mecão entrou muito mais ligado do que o Vasco, mesmo com a partida sendo no Maraca. Comprovando a aposta do técnico Francisco Diá, o time potiguar soube aproveitar a dimensão do gramado para jogar de forma ofensiva e anular o ataque vascaíno.
Na principal chance do primeiro tempo, o América-RN abriu o placar. Aos 13 minutos, Somália arrancou pelo lado esquerdo da área e cruzou no alto. Lúcio, de volta ao time após suspensão, dominou a pelota e girou sobre o zagueiro. Com oportunismo, tocou por baixo de Fernando Prass.
O gol transformou o Maracanã numa panela de pressão. A torcida, que antes fazia festa nas arquibancadas, passou a cobrar os jogadores. O time do Vasco também demonstrou uma pitada de nervosismo. Na única chance criada, Carlos Alberto (bastante marcado, sempre com faltas) deixou Ernani na cara do gol, mas o meia bateu torto, à direita de Rodolpho.
O título veio!
Após um pífio primeiro tempo, o Vasco teve tudo para mudar a partida no início da etapa final. A 40 segundos de partida, Fumagalli invadiu a área e foi derrubado por Leandro Silva. O árbitro, como de costume em jogos do Vasco, assinalou pênalti e expulsou o zagueiro, que já tinha amarelo.
Mas a festa não aconteceu como a torcida esperava. Elton ficou encarregado de fazer a cobrança, mas bateu a meia altura no canto direito, para bela defesa de Rodolpho. Para piorar, só faltava mais um gol do América-RN, que quase saiu aos cinco minutos. Lúcio recebeu lançamento dentro da área, mas chutou em cima de Fernando Prass.
Com um jogador a mais, o Vasco partiu para a pressão e teve nova chance para empatar, graças a mais um pênalti marcado por José Henrique de Carvalho. Carlos Alberto invadiu a área pela esquerda, aos 14 minutos, e foi derrubado. Elton foi para a bola e, desta vez, cobrou rasteiro no canto esquerdo, empatando a partida.
O empate mudou o comportamento da torcida, que inflamou e passou a jogar com o time. Dorival Júnior colocou Phillipe Coutinho e Aloísio em campo, o que aumentou o poder de fogo da equipe. A virada, porém, demorou a vir. Aos 40 minutos, Alex Teixeira girou sobre o zagueiro dentro da área e bateu cruzado, vencendo Rodolpho e confirmando a taça.
Próximos Jogos
Já campeão e garantido na elite do Brasileiro, o Vasco volta a jogar pela Série B no próximo sábado, contra a Portuguesa, no Maracanã. Uma semana depois, fecha sua participação contra o Ipatinga, no interior mineiro. Já o América-RN, que ainda luta contra o rebaixamento, enfrenta o Ipatinga no próximo sábado, em Natal, e fecha contra o Ceará, em Fortaleza.
Ficha Técnica
Vasco 2 x 1 América-RN
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: José Henrique de Carvalho-SP
Público: 52.985 pessoasRenda: R$ 746.330,00Cartões Amarelos: Leandro Silva, Ricardo Oliveira, Júlio Terceiro, Edson Rocha (América-RN)
Cartão Vermelho: Leandro Silva (América-RN)
Gols: Elton, de pênalti, aos 14’/2T e Alex Teixeira aos 40’/2T (Vasco); Lúcio aos 13’/1T (América-RN)
Vasco
Fernando Prass; Fagner (Aloísio), Titi, Fernando e Ramon; Nilton (Phillipe Coutinho), Souza, Ernani (Fumagalli) e Carlos Alberto; Alex Teixeira e Elton.
Técnico: Dorival Júnior.
América-RN
Rodolpho; Leandro Silva, Edson Rocha e Jackson; Thoni, Júlio Terceiro (Ramirez), Ricardo Oliveira, Juninho (Wilton Goiano) e Somália; André Luís (Geovane) e Lúcio.
Técnico: Francisco Diá.
Com 76 pontos ganhos, o Vasco não pode mais ser alcançado pelo Guarani, único time que entrou na rodada com chances de ser campeão, além dos cariocas. Este é o segundo título do Rio de Janeiro, que antes já havia visto o Campo Grande ser campeão em 1982. Enquanto isso, o América-RN permanece com 42 pontos e luta contra o rebaixamento.
Cadê o campeão?
O principal erro do Vasco foi antes mesmo de entrar no gramado do Maracanã. Sentindo-se campeão já, o time cruzmaltino atrasou 12 minutos e deixou o América-RN aquecendo sozinho no gramado. O castigo viria logo a frente, logo nos primeiros minutos de partida.
Com tanto tempo para aquecer, o Mecão entrou muito mais ligado do que o Vasco, mesmo com a partida sendo no Maraca. Comprovando a aposta do técnico Francisco Diá, o time potiguar soube aproveitar a dimensão do gramado para jogar de forma ofensiva e anular o ataque vascaíno.
Na principal chance do primeiro tempo, o América-RN abriu o placar. Aos 13 minutos, Somália arrancou pelo lado esquerdo da área e cruzou no alto. Lúcio, de volta ao time após suspensão, dominou a pelota e girou sobre o zagueiro. Com oportunismo, tocou por baixo de Fernando Prass.
O gol transformou o Maracanã numa panela de pressão. A torcida, que antes fazia festa nas arquibancadas, passou a cobrar os jogadores. O time do Vasco também demonstrou uma pitada de nervosismo. Na única chance criada, Carlos Alberto (bastante marcado, sempre com faltas) deixou Ernani na cara do gol, mas o meia bateu torto, à direita de Rodolpho.
O título veio!
Após um pífio primeiro tempo, o Vasco teve tudo para mudar a partida no início da etapa final. A 40 segundos de partida, Fumagalli invadiu a área e foi derrubado por Leandro Silva. O árbitro, como de costume em jogos do Vasco, assinalou pênalti e expulsou o zagueiro, que já tinha amarelo.
Mas a festa não aconteceu como a torcida esperava. Elton ficou encarregado de fazer a cobrança, mas bateu a meia altura no canto direito, para bela defesa de Rodolpho. Para piorar, só faltava mais um gol do América-RN, que quase saiu aos cinco minutos. Lúcio recebeu lançamento dentro da área, mas chutou em cima de Fernando Prass.
Com um jogador a mais, o Vasco partiu para a pressão e teve nova chance para empatar, graças a mais um pênalti marcado por José Henrique de Carvalho. Carlos Alberto invadiu a área pela esquerda, aos 14 minutos, e foi derrubado. Elton foi para a bola e, desta vez, cobrou rasteiro no canto esquerdo, empatando a partida.
O empate mudou o comportamento da torcida, que inflamou e passou a jogar com o time. Dorival Júnior colocou Phillipe Coutinho e Aloísio em campo, o que aumentou o poder de fogo da equipe. A virada, porém, demorou a vir. Aos 40 minutos, Alex Teixeira girou sobre o zagueiro dentro da área e bateu cruzado, vencendo Rodolpho e confirmando a taça.
Próximos Jogos
Já campeão e garantido na elite do Brasileiro, o Vasco volta a jogar pela Série B no próximo sábado, contra a Portuguesa, no Maracanã. Uma semana depois, fecha sua participação contra o Ipatinga, no interior mineiro. Já o América-RN, que ainda luta contra o rebaixamento, enfrenta o Ipatinga no próximo sábado, em Natal, e fecha contra o Ceará, em Fortaleza.
Ficha Técnica
Vasco 2 x 1 América-RN
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Árbitro: José Henrique de Carvalho-SP
Público: 52.985 pessoasRenda: R$ 746.330,00Cartões Amarelos: Leandro Silva, Ricardo Oliveira, Júlio Terceiro, Edson Rocha (América-RN)
Cartão Vermelho: Leandro Silva (América-RN)
Gols: Elton, de pênalti, aos 14’/2T e Alex Teixeira aos 40’/2T (Vasco); Lúcio aos 13’/1T (América-RN)
Vasco
Fernando Prass; Fagner (Aloísio), Titi, Fernando e Ramon; Nilton (Phillipe Coutinho), Souza, Ernani (Fumagalli) e Carlos Alberto; Alex Teixeira e Elton.
Técnico: Dorival Júnior.
América-RN
Rodolpho; Leandro Silva, Edson Rocha e Jackson; Thoni, Júlio Terceiro (Ramirez), Ricardo Oliveira, Juninho (Wilton Goiano) e Somália; André Luís (Geovane) e Lúcio.
Técnico: Francisco Diá.
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